Tag: mortalidade

PANORAMA DO DIAGNÓSTICO DE LINFOMAS NOS PACIENTES DO SUS E MORTALIDADE: ANÁLISE DE DADOS ABERTOS

Introdução:

O linfoma é um tipo de câncer que afeta os linfócitos, que são células responsáveis por proteger o corpo de infecções e doenças. O linfoma acontece quando os linfócitos e seus precursores que moram no sistema linfático, e que deveriam nos proteger contra as bactérias, vírus, dentre outros perigos, se transformam em malignos, crescendo de forma descontrolada e “contaminando” o sistema linfático. Podem ser classificados em dois grandes tipos, o linfoma de Hodgkin (LH) e o linfoma não-Hodgkin (LNH), e possuem subtipos dependendo da sua caracterização pelo tipo de célula linfoide envolvida (Brasil, 2020; Storck e col., 2019).

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Tendências da morbimortalidade por câncer de pulmão no Brasil

Introdução:

O câncer de pulmão (CP) é dos tipos de câncer mais frequentes no Brasil e no mundo. Segundo o INCA o CP é o terceiro tipo câncer mais frequente no país, com 30.200 casos estimados para 2020, estando atrás apenas dos cânceres de mama e próstata (INCA, 2020). No entanto, o CP é a principal causa de mortalidade por neoplasias no país, sendo a causa de 28.717 óbitos em 2018 (DATASUS,2020).

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Tendências da mortalidade por leucemia no Brasil

Introdução:

Leucemia é um grupo heterogêneo de cânceres hematológicos caracterizado pelo crescimento descontrolado e maligno de leucócitos ou seus precursores, no sangue ou na medula óssea (Juliusson e Hough, 2016). Este grupo é composto por vários subtipos que são biologicamente distintos e com características clínicas e prognósticos diferentes (Rodriguez-Abreu et al, 2017; Miranda-Filho et al, 2018).

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O padrão de mortalidade dos usuários da Saúde Suplementar

Introdução:

Todo sistema de saúde, basicamente, objetiva melhorar a saúde da população e prolongar a expectativa de vida, os demais objetivos são definidos pelos valores e expectativas predominantes em cada sociedade (Fernandes et al, 2007). No Brasil, por meio do artigo 196 da Constituição Federal, tem-se a garantia da saúde como um direito do cidadão e um dever do estado. Este direito é exercido por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo um sistema público que tem por princípios a universalidade, a integralidade e a equidade do acesso aos serviços de saúde (Paim et al, 2011).

No entanto, apesar da garantia constitucional e dos avanços desde sua implementação na década de 90, o SUS não consegue prover atenção à saúde de maneira satisfatória para a população (CFM, 2015). Esta insatisfação gera uma demanda de consumo de serviços de saúde que é atendida no sistema privado, denominado saúde suplementar (SS) (Ziroldo et al, 2013).

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Desigualdade e câncer no Brasil, investimento, capacidade instalada, capacitação profissional e desenvolvimento social: Uma análise comparativa dos fatores relacionados aos diferentes desfechos por câncer nos 26 estados e o Distrito Federal do país *

Introdução:

A incidência e mortalidade por câncer vem aumentando em todo o mundo e tem causa multifatorial. Estas variáveis são influenciadas por fatores como envelhecimento populacional, hábitos de vida e qualidade e acesso ao sistema de saúde. O presente estudo avaliou o impacto e discrepâncias das variáveis socioeconômicas, assistenciais, capacidade médica instalada, educacionais na incidência, mortalidade e letalidade por câncer nos 26 estados e Distrito Federal do Brasil.

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O padrão da mortalidade por câncer nas regiões brasileiras

Após décadas de aumentos constantes, as taxas de mortalidade por câncer passaram a mostrar tendência de declínio nos últimos anos em vários países desenvolvidos como os Estados Unidos e a maior parte da Europa Ocidental. Por outro lado, em decorrência da constante queda da mortalidade por doenças cardiovasculares observada em várias partes do mundo, o câncer já assumiu o papel de principal causa de morte em alguns países. O Brasil segue esta tendência e, daqui a uma década, em 2029, se as políticas nacionais de prevenção não forem aprimoradas e devidamente aplicadas, o câncer passará a ser a primeira causa de morte em nosso país (1).

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O aumento das mortes por câncer no Brasil, 2005-2016

O câncer é a 2.ª causa de morte no mundo

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais responsáveis pelo adoecimento e óbito da população no mundo – e hoje, o câncer é classificado como uma DCNT (1). Estima-se que 63% dos óbitos mundiais ocorreram em consequência das doenças crônicas, sendo, desses, 48% para as doenças cardiovasculares, 22% para o câncer. As neoplasias são responsáveis por 8,2 milhões de óbitos por ano no mundo (1,2,3).

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Dos Dados de Hoje às Mortes por Câncer em 2029

Se a forma como o Brasil conduz a Política Nacional de Atenção Oncológica não for modificada, em 2029 o câncer se tornará a primeira causa de morte no país e, pela primeira vez, ficará à frente das doenças cardiovasculares (1,2). Mas será que as chances de morrer por câncer serão iguais entre homens e mulheres residentes das diferentes regiões brasileiras? Além disso, será que os cânceres que mais matam hoje serão os mesmos que mais matarão em 2029? As respostas, que podem até parecer intuitivas, não são tão óbvias e para obtê-las, ainda que com grande margem de incerteza, é necessária uma rigorosa análise dos dados históricos, compreensão das políticas públicas em curso no âmbito da prevenção e do tratamento do câncer e uma visão sistêmica sobre as tendências de longo prazo dos indicadores demográficos e sociais.

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2029: Ano em que o Câncer será a Primeira Causa de Morte no Brasil

Desde 1975, quando o Ministério da Saúde desenvolveu e implantou o Sistema de Informações sobre Mortalidade, conhecido como SIM, os estudos epidemiológicos apontam as Doenças do Aparelho Circulatório como a principal causa de morte no Brasil. No entanto, os óbitos por Neoplasias vêm crescendo à uma velocidade maior do que os óbitos por Doenças do Aparelho Circulatório. Na prática, isso significa que, em um determinado momento no médio e longo prazo, o câncer será a primeira causa de morte no país. Assim, a pergunta que desafia a todos os gestores, pacientes e cidadãos brasileiros é: quando isso acontecerá?

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