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Uso de quelantes de ferro no Brasil com foco na síndrome mielodisplásica

Síndrome Mielodisplásica e terapia quelante de ferro

 

A síndrome mielodisplásica (SMD) é um grupo de doenças heterogêneas refratárias que se originam nas células precursoras hematopoiéticas da medula óssea. A produção do sangue está alterada, aumentando o risco de se transformar em leucemia mieloide aguda (LMA). A alteração no sangue mais comum é a anemia e a maioria dos pacientes precisa de transfusão de glóbulos vermelhos, melhorando os sintomas de anemia e a qualidade de vida dos pacientes. Porém, as transfusões levam ao acúmulo de ferro no corpo e nosso organismo não tem mecanismos fisiológicos para eliminar esse excesso de ferro.1

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Trajetória da incidência e mortalidade das neoplasias hematológicas no Brasil

As neoplasias hematológicas (NH) constituem uma categoria de cânceres que se originam a partir de células hematopoiéticas (Batista et al, 2017). Clinicamente as NH podem ser classificadas como leucemias, linfomas, mieloma múltiplo e neoplasias de plasmócitos (MM) e as síndromes mielodisplásicas (SMD) (Rodriguez-Abreu et al., 2007; Batista et al., 2016). Contudo, a principal classificação é baseada nos tipos celulares que são primariamente afetadas em cada grupo. As neoplasias originadas a partir de células da medula óssea são denominadas neoplasias mieloides, neste grupo encontram- se as leucemias mieloides aguda (LMA) e crônica (LMC) e as SMD. Já as derivadas do sistema linfático são denominadas neoplasias linfoides e compreendem o linfoma de Hodgkin (LH), linfoma não- Hodgkin (LNH) e as leucemias linfocíticas aguda (LLA) e crônica (LLC), além do MM (Swerdlow et al., 2008).

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