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Tratamento oncológico na rede privada de saúde do Brasil

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No Brasil, enquanto no Sistema Único de Saúde (SUS), o paciente com câncer enfrenta uma longa espera por consultas de diagnóstico, exames e tratamento da doença, na rede privada, os desafios são outros e, diferente do que muita gente pensa, a jornada desse paciente não é isenta de dificuldades. Na rede privada, muitas vezes, é preciso lidar também com a demora de consultas com determinados especialistas, espera pela autorização dos convênios para a realização de exames e para o próprio tratamento, falta de cobertura para alguns quimioterápicos orais, entre outros.

 

O caminho percorrido
Ao apresentar sintomas relacionados ao câncer, o paciente deve ir ao ambulatório de um hospital na rede de cobertura do seu plano ou marcar consulta com um médico conveniado. Os planos de saúde têm de conseguir uma consulta para o paciente com câncer dentro do prazo de um mês e, caso não seja possível marcar com um ou mais médicos dentro desse período, o paciente pode acionar o plano e exigir a consulta.
Após a consulta, o médico precisa pedir autorização para o convênio para realizar os exames. De um modo geral, a empresa tem até cinco dias úteis para autorizar, mas esse período pode ser estendido por mais cinco dias caso a empresa queira informações adicionais do médico. Não é raro os planos de saúde irem até a última instância dos prazos, pois, na maioria das vezes, são procedimentos de alto custo.
Depois dos exames, o convênio ainda precisará aprovar o tratamento indicado para o paciente. De acordo com o caso, o tratamento pode começar imediatamente depois da autorização ou em cerca de duas semanas.

Medicamentos orais
Até o ano de 2013, o paciente da rede privada tinha que enfrentar um sério problema durante o tratamento com os medicamentos prescritos pelo médico. Os convênios quase nunca cobriam a compra dos medicamentos orais porque a Agência Nacional de Saúde (ANS) não exigia que eles cobrissem. O paciente que precisasse de algum medicamento desses, deveria recorrer à Justiça para ter direito ao tratamento com essas drogas.
No entanto, a partir de janeiro de 2014, por determinação legal, os planos privados de saúde passaram a ter obrigatoriedade de cobrir os custos com medicamentos orais para o tratamento do câncer em casa. Com essa inclusão no rol de procedimentos da ANS, passaram a ser ofertados remédios para tratamento de tumores de grande prevalência na população como estômago, fígado, intestino, rim, testículo, mama, útero e ovário. A distribuição desses medicamentos fica a cargo de cada operadora de saúde.

A seguir, veja quais são os estabelecimentos de saúde da rede privada que realizam tratamento oncológico no Brasil.

Fonte dos dados:
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde via Lei de Acesso à Informação (LAI)

Referências:
PORTAL IG. Entenda como funciona o tratamento de câncer no Brasil. Disponível em: <http://saude.ig.com.br/minhasaude/entenda-como-funciona-o-tratamento-de-cancer-no-brasil/n1597350811723.html>
REVISTA ÉPOCA ON-LINE. Planos de Saúde passam a cobrir medicação oral contra o câncer. Disponível: <http://epoca.globo.com/vida/vida-util/saude-e-bem-estar/noticia/2014/01/bplanos-de-saudeb-passam-cobrir-medicacao-oral-contra-o-cancer.html>



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